Glamour Filosófico

Estamos aqui para: - restituir o glamour da filosofia. - provar que a filosofia é glamourosa [Tentamos colocar aqui uma definição de glamour, mas por restrições técnico-numéricas pedimos por favor consultar: http://www.etymonline.com/, palavra: glamour]

Saturday, October 23, 2010

eleito


Para que o mal-estar das eleições dê trégua para nossa cândida existência, sugiro um drinks feito com vodka e carambola para o dia da eleição. A estrelinha da fruta dá o toque final da composição. Como nosso país é absurdamente politicamente correto e não é permitido ir ao bar tomar elegantemente algo para animar a alma, o ideal é comprar os ingredientes no supermercado antes e fazer em casa, para chegar semi-elitizado ao local de votação. Não é para dar bafão, é chegar flutuando, arrasar na urna e voltar para casa para beber mais e celebrar a decadência abortiva nacional (já que esse tema está em voga não luxuosa).

Wednesday, April 23, 2008

depois de muito tempo

Volto aqui para nossas conversas.
Passaram-se muito mais de 10 dias e só agora volto a escrever.
Não estava a fim. Apenas isso. Não tinha muito o que colocar na tela.
Contudo, eis que surgem causos. Eis que a efetividade sempre presente me impulsiona a dividir apenas a expectativa do porvir.
O que posso assegurar é minha afirmação da independência e do livramento de mais um tormento. Passou! Acabou! O ponto final agora porque partiu de mim, porque partiu de quem realmente CONHECE o mundo e o íntimo humano adquire todo o sentido e significação possíveis no contexto da minha existência. Por isso agora posso dizer que estou livre, estou leve e estou bem. Finalmente, voltada a mim como essência, voltada a mim na minha pureza de ser. Sim, porque o que me efetiva nesse ser é a independência necessária de meus atos apenas centrados em mim-para mim. O outro vem no conjunto como coletividade efêmera.


Dica de glamour:

Piscina e muita água com gás para oxigenar a mente.

Wednesday, March 12, 2008

Caos e instabilidade

Quando eu achava que tudo ia indo como estava precisando, não mais que de repente aquela roda da fortuna se fez mostrar que tudo muda o tempo todo.
E eu que antes estava senhora de mim, acabei escorregando numa dessas falhas humanas que nos lembram o que é ser esse humano construto de carne.
Como a vida se faz historicamente ao longo das passagens pelos becos e também pelos caminhos do novo, acabei me apercebendo que a repetição se renova com o mesmo amargor pretérito.
Qual seria então a solução?

Hoje a fatalidade de sentir-se insistente no passado errante me fez abrir os olhos para o que é óbvio: sou instável e mutável.
A repetição me irrita porque eu quero mudar a todo instante, quero coisas novas, experiências impensáveis que me façam querê-las pensar. Quero um pouco de tranquilidade. Apenas um pouco de leveza que me obrigue a descansar o ser. Contudo, essa tranquilidade não surge com o mesmo, mas sim com a mudança, com a incerteza do que vai desdobrar ou desenrolar. Já conheço todas as rotações dessa história e esse é o problema. Ela se repete do mesmo modo como se fez repetir com o mesmo.
Ela pode acontecer em um rumo diferente. Mas também pode ter o desfecho mais repetidamente triste e repetidamente sofrerei para repetidamente me punir e repetidamente encontrar a ressurreição.
Então, chega de repetir. Chega desse processo hegeliano histórico.
Quero espirais. Que venha Benjamin, que venha tudo o que seja incerto, porque novo, porque estranho, porque escondido e que eu não saiba.
A Eremita anda anda anda anda e sempre sai pela porta certa!
E quer continuar assim, mas dessa vez quer não ter certeza de que a porta se abrirá.


Superação.

Espero mesmo que sim.



vamos ver daqui há dez dias o que terá se passado.
estou contando.

Sunday, February 24, 2008

Re-invenção

Após mais uma enxurrada de acontecimentos (afinal tudo o que acontece acaba tomando a proporção maior que o real), estou eu cá de volta com algumas novas con-clusões experimentadas.
Concluo que sempre resta algo e sempre restará algo do passado. Não adianta querer apagar e tentar criar um vácuo chamado esquecimento. Tudo balela. Sempre resta algo e sempre restará.
Concluo também que embora reste algo, chega uma hora que cansa. Chega uma hora em que a vida mesma se encarrega de mostrar que há lagartixas e permanecer muito tempo com a boca aberta pode nos resultar sermos alvo da bosta de algum desses répteis nojentos.
Concluo que o mundo é vasto. O mundo é vasto assim como o coração possui ilhas mentais muito mais racionais do que efetivamente podemos imaginar antes de se ter que colocar tudo para funcionar.
E, concluo por último que se eu me chamasse Raimundo, nem rima nem solução: seria mais uma forma de estar aí.

Agora, uma coisa que não é conclusão, mas que é fato é que:
eu arraso!!!!!

Crianças,
a vida é doce, também bandida, mas é a vida.
Para terminar de modo bem filosofia de entremeios, o que permanece é o ser, e esse ser é o que somos do modo mais tranquilizador possível.
Quando há um desgaste grande é porque há algo de errado, está na hora da faxina. cadê a vassoura? Já se passou da hora de limpar o porão. Até que enfim decidi, eu mesma, que quero limpá-lo. Para alguma coisa ainda o existencialismo me serve.

Tuesday, January 08, 2008

Desgaste de energia

Pois bem, este ano até que enfim começou! Querendo ou não todo início de ciclo nos imprime uma baita vitalidade para re-fazer coisas. E aí estamos, eu e cauet nos re-fazendo!
Um dos meus acordos com meu ser é : evitar o desgaste evitável! Já não basta o mal de cada dia!
Nessa toada toda tenho re-lido coisas de antes. Re-li Alguma Poesia do Drummond e também A Rosa do Povo. êta vida besta!!!!!!!
Minas imprime à minha mente certas expressões que só mesmo o Itabirano para imortalizar de modo constragedoramente nostálgico no papel.
Mas enfim, quanto ao Amante de lady Chatterley, terminei. é duro admitir mas eu pareço Connie. O que é aquilo: -Você vai sentir saudades de mim? Jura que não vai me esquecer? Vamos ficar juntos? Caramba, é muita chatice feminina concentrada em uma mulher só!!!! Ou seja, é muita chatice concentrada em mim mesma.
Dá um certo alívio em pensar que eu posso mudar antes de ter a vida da Connie e antes de achar meu couteiro.
Em meio a esse calor providencial e a essa vida besta que a gente leva, nada melhor do que sair desse pc e se jogar na piscina. Por agora, chega de veuve clicot. é preciso secar todo o etílico do fim de ano, que no meu caso resume-se a duas taças de chandon!
voilà.

Monday, December 31, 2007

verão e águas e calor


Hoje é o último dia do ano de 2007. O que significa dizer que amanhã já estaremos no ano de 2008.

Resumindo: toda aquela história de ano novo, vida nova, 7 pulos na areia, comer sementes da uva e por aí vai. Contudo, algo foge. Contudo, algo ainda como sempre permanece aquém. A verdadeira força da virada!

Tournez! viremos junto com o ano. Boa entrada quer dizer boa condução. revéillon significa despertar! Então é isso o que quero hoje: despertar para um amanhã menos dramático, um depois mais empolgante, mais aquático, mais envolvente, menos midiático e mais introdutório de mim mesma.


2008 é o ano que tem tudo para fazer vibrar. é o ano daquilo que os gregos inventaram como olimpíadas. É o ano de mais uma vez nos voltarmos para esse povo que sempre tem uma história para contar.

e também será o ano da minha defesa e da defesa de um monte de amigos. Ano em que mais povos filosóficos serão mestres de alguma coisa, ou ainda, mestres em alguma coisa.

Também entraremos no calor. na época em que vale tudo para se refrescar e estar aí bebendo sucos e água. Gente, é a época das praias. Em 2007 eu fiz um tour pelo nordeste brasileiro e cheguei à conclusão de que o calor é uma delícia quando há praia e sucos. Portanto, entremos na onda veranil, cuidando da pele, do corpicho, dos cabelos e hidratando master.

Bah! Chegou!

A ordem de hoje à noite é:

Se joga com muita rosa e chandon!


Monday, December 24, 2007

Ainda estou às voltas com o Amante de Lady Chaterllay e assim estou porque quero prolongar a sensação de uma mulher, um tanto quanto sem eira nem beira, um tanto quanto sem vislumbre de amanhã.

Quando eu pensei haver futuro, olhei para o completo descaso do prosseguir.
E nessa toada de não saber o que acontece, ou acontecerá, apenas espero e aprendo a esperar o tempo necessário para compreender o que se configura pelo devir.